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Saí com a sensação de que vivi um momento único. Fui tanto trespassada como, ao mesmo tempo, mergulhei no espactáculo. Porque falamos em palco ? Em palco, a linguagem é o nosso interior a saltar-nos para fora. É sensivel e sensitiva. É o que temos de mais íntimo e que partalhamos. É vital fazer teatro assim. Claude Régy fá-lo. O actor oferece a sua “carne” ao espectador. E enquanto dramaturga, isso é o que me importa mais. Transmite uma forma instinctiva de trabalho com a “carne” da voz, com o seu corpo. E visível como as palavras encheram o actor. Esta é a força da palavra em palco. Faz-me perceber por que escolhi o Teatro.
(Mes impressions sur “Ode maritime” pour “Ora diga-nos”, Folha Informativa n,°12, 15 juillet 2010)